O quarto é uma média ampulheta. Sentenciado pelo movimento de silêncios propagados no vácuo disparate – esbraveja, filha da puta! O sentimento ridículo reaparece, vestido socialmente com um bom romance arranhado pelas unhas não aparadas.
Uma volta até a resma das coisas para fazer, nos pedidos e entraves cotidianos – olha no espelho, lembra de Wilde. Sorri para o desgraçado e continuo silêncio. No banho, sente seu corpo se metamorfosear em pequenas gotículas de frio – sorri, o frio externo não é nada perto do interno. Quando se encontra abraçado ao colchão, triunfa – ridículo se sentir assim.
Já no pós sono, pensa, se Pessoa escreveu que todas as cartas de amor são ridículas, sensações inúteis não tem o dever de não ser ridículas também.
Aumenta o som do silêncio na breve e púrpura manhã embaçada. Ainda crê no movimento retilíneo de sorrisos honestos – eu te amo, porra! Isso é canção, mas agora é de todo mundo, sem banalização é claro: eu te amo, porra!
Com a rosa do rosa azul
no claro dos claros
pupilas azuis.
Parafrasenado Eu, no silêncio, no amor e na libertária tarde. Eu te amo, PORRA!
Uma volta até a resma das coisas para fazer, nos pedidos e entraves cotidianos – olha no espelho, lembra de Wilde. Sorri para o desgraçado e continuo silêncio. No banho, sente seu corpo se metamorfosear em pequenas gotículas de frio – sorri, o frio externo não é nada perto do interno. Quando se encontra abraçado ao colchão, triunfa – ridículo se sentir assim.
Já no pós sono, pensa, se Pessoa escreveu que todas as cartas de amor são ridículas, sensações inúteis não tem o dever de não ser ridículas também.
Aumenta o som do silêncio na breve e púrpura manhã embaçada. Ainda crê no movimento retilíneo de sorrisos honestos – eu te amo, porra! Isso é canção, mas agora é de todo mundo, sem banalização é claro: eu te amo, porra!
Com a rosa do rosa azul
no claro dos claros
pupilas azuis.
Parafrasenado Eu, no silêncio, no amor e na libertária tarde. Eu te amo, PORRA!