As lâmpadas fraquejaram nas últimas noites. Tudo foi engano desastroso da solidariedade. Quando a rua apressada apresenta barulhos de carros desesperados, melhor fechar a cortina e ir dormir.
Depois de voltar não precisei mais encontrar, aliás, cansado de procurar inventei canção de ninar. A noite nem fria foi mais, mas mais clara e com estrelas sensíveis puseram-se a olhar atordoadas sem a preocupação de procurar explicar o que acontece, como acontece e quando realmente acontece.
Estranhamente a validade dos sorrisos parecem grafadas de singularidades regulamentadas. Os excêntricos românticos discursam encantados com a afirmação de escutarem lembranças em sorrisos plastificados. Estranhos eles não sentem falta da saudade, porém em silencio vilipendiam ensaios da realidade. Vazios de clarezas o dia nasce e morre com medo. Espaçados na cidade os românticos sempre remetam as lembranças em outros substratos. Perdem-se nas distancias dos feriados prolongados, com afonia ao telefone.
Em feriados percebemos o quanto à vida se faz necessária e desnecessária. Onde começamos, onde morremos, onde nascemos. Situações óbvias, mas precisamente desprezada por nossos compromissos muitas vezes fetiches de crepúsculo dominical.
As canções escrevem trajetórias perceptíveis ao enredo de cada história, mas sempre chega um romântico e pratica o pedestal da solidariedade afetiva.
E, quando a semana começa deste jeito é melhor começar a esquecer o cheiro do perfumado estagnado da estação que parece nunca findar.
A água gélida desce a garganta com o valor da boca exposta na verdade de não inventar nada.
Depois de voltar não precisei mais encontrar, aliás, cansado de procurar inventei canção de ninar. A noite nem fria foi mais, mas mais clara e com estrelas sensíveis puseram-se a olhar atordoadas sem a preocupação de procurar explicar o que acontece, como acontece e quando realmente acontece.
Estranhamente a validade dos sorrisos parecem grafadas de singularidades regulamentadas. Os excêntricos românticos discursam encantados com a afirmação de escutarem lembranças em sorrisos plastificados. Estranhos eles não sentem falta da saudade, porém em silencio vilipendiam ensaios da realidade. Vazios de clarezas o dia nasce e morre com medo. Espaçados na cidade os românticos sempre remetam as lembranças em outros substratos. Perdem-se nas distancias dos feriados prolongados, com afonia ao telefone.
Em feriados percebemos o quanto à vida se faz necessária e desnecessária. Onde começamos, onde morremos, onde nascemos. Situações óbvias, mas precisamente desprezada por nossos compromissos muitas vezes fetiches de crepúsculo dominical.
As canções escrevem trajetórias perceptíveis ao enredo de cada história, mas sempre chega um romântico e pratica o pedestal da solidariedade afetiva.
E, quando a semana começa deste jeito é melhor começar a esquecer o cheiro do perfumado estagnado da estação que parece nunca findar.
A água gélida desce a garganta com o valor da boca exposta na verdade de não inventar nada.
O desengano concentrado mostrou o quanto as lâmpadas tremem ao perceberem que vozes mudas podem serem úteis.
Hoje não vou me permitir esquecer nada, nem mesmo seu discurso todo decorado.
Sem romanstismo decorado os encontro no mês de junho e com mais um Parafraseandoeu.
Um comentário:
Românticos certo momentoi são um saco.
Concordo, por mais que o intuito não tenha sido este.
Adorei lê-lo.
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