Nesta época do ano em que os chocolates estão dominando nossas cabeças, basta uma entrada em qualquer corredor de supermercado e estamos no paraíso criado na literatura por Roald Dahl.
O leitor pode se perguntar, até agora o espaço é sobre velhice ou chocolate – talvez, eu possa responder, sem a mínima pretensão de comprovar os fatos, mas muito mais baseado em pesquisas que dizem sobre o aumento de diabetes
Em um final de semana de Páscoa, digamos que o momento-chave ocorreu durante a semana, quando decidi juntamente com a minha esposa a não compra de chocolates para presentear outros, nem a nós. Não foi um ato de revolta contra o capitalismo da época, transformando culturalmente a sociedade, adoçando bocas com chocolates. Muito menos contra a sistematização dos supermercados e suas decorações em massa – redundâncias da publicidade pascoalina.
Talvez, tenhamos entrado no campo do que o Nelson Rodrigues disse, sem saber direito, atribuímos essa ação pela idade que nos estaciona e multa.
Não foi preciso vestir a camisa do personagem Charlie, criado por Dahl
Que venha o sábado de malhação do Judas.
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