Certas vezes o começo não é tão começo assim, mas enfim, tudo começa normalmente pelo começo, exceto quando perco-me nas histórias, minhas próprias criações em tantos outros manuscritos, dos quais faço lista. Mas ao iniciar o Parafraseando Eu, não posso desconsiderar que aqui neste mundo repleto de letrinhas, formarei sistemas lineares e diversos não lineares, tentarei ser apenas o cara sobrevivente em um mundo caótico, doente e carente de muitas coisas, onde pretendo escrever impressões sobre a visão que superficialmente restrita a voz autoral, não consegue muitas vezes definir um rumo, a não ser aos que completem a vontade de personagens, contextualizem frases e formatem alguns poemas. Dificilmente não sou eu, mas neste espaço tentarei ao máximo mostrar o real sentido de toda a ideologia que mantém forte este meu coração em acreditar, por mais desencontros que a vida possa premiar, tudo tem hora certa para chegar. As vezes é tão sincero sentir o vento no rosto, e não ter que pedir licença para sonhar, pois é, já sinto como fosse um verdadeiro forasteiro de sentimentos, ao mesmo tempo, existe uma diferença em saber que nem todos podem serem reféns do meus mandos. Não tenho muitos caminhos por onde caminhar, mas tenho muitos caminhos para escolher, e algum dia ainda descubro porquê escolher é algo complicado e simples simultaneamente. O frio mostrou-se ausente, assim não congelo mais meus pensamentos. E antes que eu esqueça, ainda esta semana ao assistir uma entrevista do escritor Ariano Suassuna, certamente comovido pela autenticidade e sinceridade das suas histórias, lembro que lampejos de lágrimas percorreram meu rosto, na hora em que ele contou a real história do Chicó, do Auto da Compadecida, quem viu, quem saíba possa comentar melhor. E confesso que pela primeira vez tentei separar o cara que escreve o Não sou NENHUM Verissimo, zine, ou mesmo blog, deste que vos escreve, mas na realidade quem sabe, sejam todos a mesma pessoa, mas está tarde e preciso descansar. Antes que eu esqueça ainda termino de escrever um livro. E somente um amigo para ajudar na escolha do nome do blog, obrigado Danilo, ainda vou parafrasear muito de mim.
Até a próxima.
2 comentários:
Então sou a 1ª a comentar em sua nova casa?! Quanta honra!
Começo.. é sempre difícil. Na verdade é confuso! Só sabemos que é um começo bem depois, quaaaase chegando no meio! Começo? Como assim começo se nada disso é novo pra mim?! A não ser a roupagem, claro!
Se é você??? Sim! claro que é! É uma composição de todos os "vocês", em todas as suas versões!
Se delicie, meu lindo amigo!
Seja bem vindo!
Beijos de sua amiga...
bruno,cada vez melhor ;o blog ta lindo,esse lance das fotos é show eo poema inicial é maravilhoso....
parabens
andre
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