Hoje é domingo. Não tem muita coisa diferente no domingo. Domingos normalmente tem gosto e sentido de duas letras “o” separadas por quase todas as outras letras, isso é muitas vezes o domingo. Calor, pouco mais de trinta graus em Curitiba. Ouço Zeca Baleiro, um verdadeiro poeta dedilhando seu violão. A casa está silenciosa, apenas a canção que tem cigarro no nome e o barulho do toque dos meus dedos a tatear o teclado. Se faz melodia é trama de corriqueiras inspirações vespertinas do céu azul desta tarde. A canção já mudou, regravada ficou muito melhor. Estou cansado, sem dormir nas últimas 37 horas. Não pense que eu não tentei. Não posso reclamar a noite acordado tem o lado bom. Muitas coisas acontecem e perturbam. Deve ser normal. Caio Fernando Abreu e tantos outros já escreveram que não dormir é bom. Não leve a sério isso, ou leve, afinal, você sabe o que faz. Maquiavel já dizia – os preconceitos têm mais raízes que os privilégios. A yoga não faz a minha cabeça. Não tomo coca-cola light. Esta tarde estou muito irracional. Despreocupado com o sono que já me incomoda.
Longe de você, não tem graça escrever.
Uma boa tarde minha esquecida tarde.
Parafraseando Eu, objetivo, sem rima, inspiração ou outra conotação.
Longe de você, não tem graça escrever.
Uma boa tarde minha esquecida tarde.
Parafraseando Eu, objetivo, sem rima, inspiração ou outra conotação.
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