domingo, 1 de fevereiro de 2009

É


Hoje é domingo. Não tem muita coisa diferente no domingo. Domingos normalmente tem gosto e sentido de duas letras “o” separadas por quase todas as outras letras, isso é muitas vezes o domingo. Calor, pouco mais de trinta graus em Curitiba. Ouço Zeca Baleiro, um verdadeiro poeta dedilhando seu violão. A casa está silenciosa, apenas a canção que tem cigarro no nome e o barulho do toque dos meus dedos a tatear o teclado. Se faz melodia é trama de corriqueiras inspirações vespertinas do céu azul desta tarde. A canção já mudou, regravada ficou muito melhor. Estou cansado, sem dormir nas últimas 37 horas. Não pense que eu não tentei. Não posso reclamar a noite acordado tem o lado bom. Muitas coisas acontecem e perturbam. Deve ser normal. Caio Fernando Abreu e tantos outros já escreveram que não dormir é bom. Não leve a sério isso, ou leve, afinal, você sabe o que faz. Maquiavel já dizia – os preconceitos têm mais raízes que os privilégios. A yoga não faz a minha cabeça. Não tomo coca-cola light. Esta tarde estou muito irracional. Despreocupado com o sono que já me incomoda.

Longe de você, não tem graça escrever.
Uma boa tarde minha esquecida tarde.


Parafraseando Eu, objetivo, sem rima, inspiração ou outra conotação.

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