domingo, 8 de fevereiro de 2009

Epifanias de um retrato.


Na realidade tudo é uma invenção, que contada por uma terceira pessoa se torna realidade. John Malkovich toma coca-light, consome milhões de expectadores, embora eu prefira a sua postura como ator. O sucesso de público está muitas vezes, estampado na revista – Time, que o diga, seria pior, se fosse a Caras. Não tão longe da Caras, temos - The Curious Case of Benjamin Button, no país tropical, em que o movimento Tropicália virou mingau – O curioso caso de Benjamin Button, uma adaptação romanesca de 1920. Os percalços mundanos e sofrimentos da população, infelizmente não são de hoje, a Nova Orleans, não o simpático e bonito bairro vizinho aos italianos de Santa Felicidade, já foi palcos de guerras e catástrofes. Quando me deparo com tal constatação, percebo que o mundo de hoje perdeu muito da identidade do que significa respeitar diferenças. Respeitar conivências é fácil.
Somente mais uma coisa, Telavive (semanticamente) é viver, as quatro últimas letras não se deixam desperceber, é o que penso. Quando chego no ano de 2009 e tenho que ler uma nota destas, melhor apagar a luz, passar calor, não lembrar do carnaval e agradecer por no Brasil ainda podermos ver uma bandeiras de outras etnias hasteadas. Não acredito em certos, muito menos em errados, na guerra todo mundo perde. Talvez, a indústria balística lucre, mas isso é outro fator.
“A operação militar terrestre de Telavive contra o Hamas, na Faixa de Gaza, está no segundo dia e aumenta a trágica contabilidade de vítimas, que já ultrapassou os 500 mortos. Esta é uma guerra tão esperada quanto dramática. E ainda sem fim à vista: nem a curto, nem a médio, nem a longo prazo.”

Na realidade nem toda invenção contada por uma terceira pessoa tem validade. Nem no cinema daqui algumas décadas.

Deveria escrever muito mais coisas, mas não posso.

Parafraseando eu e todos os expectadores destas barbáries de cada dia.

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