"Perfeição demonstrada é o vôo exuberante das aves e seus assovios afinados.
As outras perfeições são desconfiadas de acontecerem longe da realidade.
A imaginação permite transpor a exuberância das aves e a desconfiança da realidade.
Imaginar muda a cena em acontecer. Ludicamente mudamos até mesmo aqueles velhos retratos empoeirados"
O feriado chegou, trouxe palavras amigas, lembranças antigas e dualidade entre certas condições em apresentar-se em meio às cortinas entre fechadas. As fotos, descrições cômicas dos encontros familiares. Nostalgia em alta. A idade chega sem avisar, certas vezes a ânsia de crescer atropela as fases da vida. Somente com certas canções o revival acontece. Durante mais que os minutos musicados. Quando a lágrima caí, não escorre pelo peito, desvia e lentamente percorre o braço ainda com aroma do gosto das tardes de 2001. É um filme. Atentado contra o Wall Trade Center. Aviões no céu. Pânico. A saudade tem plano de fundo esta fatídica tragédia. Mas, como são doces tudo que o passado mesmo sem contrato estabeleceu. João Gilberto já cantarolava na década de 60 “Chega de Saudade”. Agarrando-se a um gancho drummondiano e um pequeno complemento – a porta estava aberta e a saudade apareceu. O barulho da casa faz bem aos ouvidos e extasiam o coração. A veneziana esmaltada de verniz é anunciante do vento. A mesa bagunçada do quarto anuncia várias produções nesta região norte de Curitiba. As frases precisam serem a descrição exata do seu autor. Não podem omitir uma identidade, para disfarçar a realidade. O personagem nasce com uma palavra, navega entre idéias e finalmente ganha um enredo. Muitas vozes de personagens protagonizam sonhos. Sonhar é ludicamente enxergar a realidade sem desprezá-la por completo. Em semana que as provas são belas, constata-se o gosto de saber que a estrada longa, merece destaque.
São tantos
Destes tantos
Recebo sorriso, perguntas
E quase no fim, permito dizer
Obrigado.
A sala de aula é fantástica, identificar que com uma palavra você muda uma história, fazem da vida um sentido próprio, entre tantas coisas errôneas.
Bruno
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